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  • CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS - DOSSIÊ TEMÁTICO: PROJETO DE VIDA – EDUCAR NO SÉC. XXI

    2023-03-29

    No cotidiano escolar nos deparamos com jovens que se encontram desmotivados, sem perspectivas e, não raro, em sofrimento emocional. Na obra “O que o jovem quer da vida?”, William Damon (2009) aborda seus estudos em busca de explicação para a aparente apatia dos jovens da atualidade perante a vida. Esse autor acredita que a falta de engajamento dos jovens em algo que realmente preencha de sentido suas vidas pode levá-los a comportamentos de apatia, desinteresse e a sintomas psicológicos. Esse autor defende que ter um “projeto vital”, que tenha significado para o sujeito e para aqueles que estão em seu entorno, pode fazer com que o jovem atribua sentido a sua vida, sentindo-se plenamente realizado ao se envolver em atividades relacionadas ao seu “projeto vital”.

    As competências gerais da BNCC evidenciam a importância de se trabalhar o Projeto de Vida com os estudantes da Educação Básica, especialmente as competências 6 e 8. A competência 6 visa que os jovens desenvolvam a capacidade de fazer escolhas assertivas, responsáveis e cidadãs quanto ao mundo do trabalho. Já a competência 8 objetiva que eles possam compreender a importância de se conhecer, cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecer suas emoções e as dos outros, e ser capaz de lidar com essas emoções nas diversas situações de suas vidas.

    Atualmente, o Projeto de Vida constitui uma unidade curricular obrigatória no Novo Ensino Médio (NEM), tendo implementação gradual em todas as etapas do NEM, até 2024. Professores têm necessitado de cursos de formação e redes de apoio para ministrar esse conteúdo, que não fez parte da formação inicial da maioria deles.

    A fim de contribuir para o debate e reflexões sobre a temática, bem como o aperfeiçoamento das práticas com o Projeto de Vida em âmbito escolar, a Revista Com Censo (RCC) convida docentes, pesquisadores e outros profissionais que lidam com o Projeto de Vida a submeterem trabalhos originais que se relacionem especialmente às seguintes temáticas:  

    • Histórico da implementação do Projeto de Vida nas escolas;
    • Legislação que apoia a implementação do Projeto de Vida nas escolas;
    • Potencialidades e fragilidades do trabalho com Projeto de Vida nas escolas;
    • Efeitos da construção de um Projeto de Vida na realidade dos jovens do Século XXI;
    • Temas para abordagem no Projeto de Vida desenvolvido nas escolas;
    • Projeto de Vida na Educação profissional;
    • Conexões de práticas do Projeto de Vida no mundo do trabalho e demandas das organizações;
    • Formação e trabalho de pesquisa dos professores para a implementação da Unidade do Projeto de Vida nas escolas; Práticas exitosas com Projeto de Vida nas escolas;
    • Experiências Exitosas com o Projeto Na Moral para o fortalecimento da cultura de integridade, ética, cidadania e confiança às comunidades escolares.

     

    Prazos e informações:

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  • CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS - DOSSIÊ TEMÁTICO: ESTUDOS DA INFÂNCIA: CONTEXTOS E CONTRASTES

    2023-03-20

    Do ponto de vista legal, as crianças são encaradas como cidadãs e competentes para participar e expressar suas opiniões em situações cotidianas, como asseguram a Declaração de Direitos Universais da Criança (1959) e a Convenção dos Direitos da Criança (1989). Os documentos – que devem ser considerados importantes marcos para a salvaguarda dos direitos das crianças – no entanto, não são capazes de garantir o usufruto dos mesmos. Pesquisas têm demonstrado a situação de negação da participação de crianças em esferas da vida pública, sua representação social como seres frágeis e, ao contrário, a importância da análise das produções culturais infantis para a compreensão de variadas temáticas.

    Em meio a essas tensões, o campo dos Estudos das Infâncias tem colocado em evidência e defendido os direitos infantis, fomentando pesquisas que encaram meninos e meninas como agentes sociais capazes, produtores de cultura e que transformam a sociedade ao mesmo tempo em que por ela são transformados.

    Outro pressuposto destacado nas pesquisas contemporâneas é o caráter plural e singular da infância, entendida como uma categoria geracional, construída histórica e socialmente, ou seja, por mais que existam marcadores biológicos comuns, a infância é experienciada e encarada de maneira única por cada criança, dependendo de seu contexto. Assim, examinar as infâncias em suas multiplicidades e heterogeneidades de espaços e contextos, nos permite compreender e analisar essa diversidade.

    Com a intenção de fortalecer e impulsionar o debate em torno da agência e participação infantil, este dossiê tem como objetivo central apresentar um conjunto de produções que contemplem a pluralidade das situações de vida das crianças em contextos diversos, fomentando reflexões analíticas profundas, ao mesmo tempo em que evidenciam contrastes, complexidades, limites e possibilidades experienciadas na infância. Portanto, a Revista Com Censo (RCC) e os editores convidados desta edição solicitam a contribuição de docentes, pesquisadores e pesquisadoras a submeterem artigos e relatos de experiência que tratem das seguintes temáticas:

    • Pesquisas com grupos de crianças invisibilizadas, negras, indígenas, imigrantes, em situação de vulnerabilidade social, com deficiência, ribeirinhas, quilombolas, etc;
    • Ética na pesquisa com crianças;
    • Metodologias de pesquisa com crianças;
    • Projetos de intervenção pedagógica relacionados aos direitos das crianças/participação em diferentes contextos;
    • Práticas pedagógicas e infância;
    • Pesquisas que abordem políticas educacionais, sociais e culturais na perspectiva de garantir direitos das crianças;
    • Culturas infantis, relações de gênero e experiências cotidianas;
    • Temas contemporâneos relacionados à produção cultural infantil;
    • Estudos sobre mídias e literatura, considerando direitos de acesso a conteúdos de qualidade;
    • Estudos que enfocam aspectos da memória e da história social da infância;
    • Pesquisas sobre linguagens infantis, arte e comunicação das crianças.

     

    Prazos e informações:

    • Data limite para submissões: Até 05/04/2023
    • Data estimada para publicação: Maio/23
    • Diretrizes para autores e regras de submissão
    • Contato para dúvidas e esclarecimentos: rcc@se.df.gov.br
    • Editora-chefe: Raquel Oliveira Moreira
    • Editoras adjuntas: Carolina Carrijo Arruda e Martha Lemos de Moraes
    • Editoras convidadas: Ingrid Dittrich Wiggers, Flávia Martinelli Ferreira, Mayrhon José Abrantes Farias, Rhaisa Naiade Pael Farias e Tayanne da Costa Freitas

     

    CONVOCATORIA DE ARTÍCULOS REVISTA COM CENSO: ESTUDOS EDUCACIONAIS DO DISTRITO FEDERAL TEMA - ESTUDIOS DE LA INFANCIA: CONTEXTOS Y CONTRASTES

    Desde un punto de vista normativo, los niños y niñas son considerados ciudadanos y competentes para participar y expresar sus opiniones en situaciones cotidianas, tal y como aseguran la Declaración de los Derechos Universales del Niño (1959) y la Convención sobre los Derechos del Niño (1989). Los documentos - que deben considerarse como un importante marco para garantizar los derechos de los infantes- no pueden, sin embargo, asegurar el disfrute de los mismos. Investigaciones han demostrado la situación de negación de la participación de los niños y niñas en las instancias de la vida pública, su representación social como seres frágiles y, por el contrario, la importancia del análisis de las producciones culturales infantiles para la comprensión de diversos temas.

    En este contexto de tensiones, el campo de los Estudios de la Infancia ha puesto de relieve y defendido los derechos de la infancia, fomentando investigaciones que consideran a los niños y niñas como agentes sociales competentes, productores de cultura y que transforman la sociedad al mismo tiempo que son transformados por ella.

    Otro postulado destacado en las investigaciones contemporáneas es el carácter plural y singular de la infancia, entendida como una categoría generacional, histórica y socialmente construida, es decir, aunque existan marcadores biológicos comunes, la infancia es vivida y afrontada de forma única por cada niño y niña, según su contexto. Así, examinar las infancias en su multiplicidad y heterogeneidad de espacios y contextos nos permite comprender y analizar esta diversidad.

    Con la intención de fortalecer e impulsar el debate acerca de la agencia y la participación de los niños y niñas, este dossier pretende presentar un conjunto de producciones que contemplan la pluralidad de situaciones de la vida de los niños y niñas en diversos contextos, potenciando profundas reflexiones analíticas, a la vez que ponen de manifiesto los contrastes, las complejidades, los límites y las posibilidades que se experimentan en la infancia. Por lo tanto, la Revista Com Censo (RCC) y los editores invitados de este número solicitan la contribución de profesores/as e investigadores/as para que presenten artículos y relatos de experiencias que traten de los siguientes temas:

      • Investigación con grupos de niños y niñas invisibilizadas, negros, indígenas, inmigrantes, en situación de vulnerabilidad social, con diversidad funcional, ribereños, quilombolas, etc;
      • Ética en la investigación con niños y niñas;
      • Metodologías de investigación con niños y niñas;
      • Proyectos de intervención pedagógica relacionados con los derechos y la participación de los niños y niñas en diferentes contextos.;
      • Prácticas pedagógicas e infancia;
      • Investigaciones que se refieren a las políticas educativas, sociales y culturales desde la perspectiva de la garantía de los derechos del infante;
      • Culturas infantiles, relaciones de género y experiencias cotidianas;
      • Temas contemporáneos relacionados con la producción cultural infantil;
      • Estudios sobre medios de comunicación y literatura, teniendo en cuenta los derechos de accesibilidad a los contenidos de calidad;
      • Estudios centrados en aspectos de la memoria y la historia social de la infancia;
      • Investigación sobre el lenguaje, el arte y la comunicación de los niños y niñas.

     

    Plazos e información:

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