Multilinguismo no Xingu e o Povo Yawalapiti: a importância da preservação das línguas originárias

Autores

  • João Victor Medeiros Kotlinski Dearmas Universidade de Brasília (UnB) / Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
  • Geovana Jordão Lira Estudante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
  • Letícia Furtado Santos Estudante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
  • Luna Karina Sousa Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
  • Thie Ito Kawasaki Estudante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Palavras-chave:

Línguas Indígenas, Povos originários, Xingu, Multilinguismo, Yawalapiti

Resumo

Com a introdução de línguas dentro de sua própria comunidade e principalmente pela influência do português em suas vidas, vários povos indígenas vêm pouco a pouco perdendo o hábito de falar em suas línguas originárias. Neste cenário, essa pesquisa investiga o multilinguismo dentro da comunidade Xingu como um todo, as diferentes famílias e troncos linguísticos das quais fazem parte e a história que explica tamanha diversidade, sendo esse o objeto da primeira parte da investigação. Feita a abordagem de uma visão geral dentro da comunidade Xingu, o Alto Xingu nos traz um caso interessante: o povo Yawalapiti e a sua língua de origem, que leva o mesmo nome. Inspirado fortemente na dissertação de Tapí Yawalapiti, em que ele aborda os detalhes sobre o seu povo e a tentativa de resgate da sua língua que até o momento possuía apenas três falantes oficiais, este artigo discute o caso com atenção, ressaltando aspectos culturais e sociolinguísticos. Ao final, o texto traz, de forma breve e contextualizada, a importância da ação contínua do autor e do ato em si de preservar uma língua originária, refletindo o desejo de que as culturas originárias sejam preservadas e amplamente valorizadas no território nacional.

Biografia do Autor

Geovana Jordão Lira, Estudante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Natural do Distrito Federal. Atualmente, com 18 anos, cursa Direito na Universidade de Brasília (UnB). Em 2024, foi estudante do 3º ano do Centro de Ensino Médio Setor Leste (CEMSL), onde colaborou na pesquisa e na elaboração do artigo para o componente curricular de Língua Portuguesa.

Letícia Furtado Santos, Estudante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Estudante de 18 anos, natural e residente do Distrito Federal. Atualmente, cursa Fisioterapia na Universidade de Brasília (UnB). Em 2024, estava matriculada no Centro de Ensino Médio Setor Leste (CEMSL), onde cursou o 3º ano. Participou da elaboração e do desenvolvimento do trabalho como parte das atividades propostas na disciplina de Língua Portuguesa.

Luna Karina Sousa, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Estudante e residente do Distrito Federal. No ano de 2024, cursou o 3º ano do Ensino Médio do Centro de Ensino Médio Setor Leste (CEMSL). Participou da pesquisa que se materializa neste artigo, desenvolvida como parte das atividades propostas na disciplina de Língua Portuguesa.

Thie Ito Kawasaki, Estudante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Estudante de 18 anos, ex-aluna da rede pública de ensino do Distrito Federal ao longo de todo o ensino médio, sendo este parcialmente integrado a um curso técnico de administração. Ao fim do Ensino Médio, foi estudante do 3º ano do Centro de Ensino Médio Setor Leste (CEMSL), onde foram desenvolvidos tanto a pesquisa quanto o artigo.

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Publicado

2025-11-05