A fotografia como linguagem inclusiva: a experiência de um professor com baixa visão no percurso formativo

Autores

  • Daniel Fama de Freitas Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF
  • Tadeu Amoroso Maia SEEDF

Palavras-chave:

Fotografia, Educação Inclusiva, Capacitismo., Baixa visão., Formação continuada., Percepeção.

Resumo

Este relato de experiência explora a fotografia como uma linguagem inclusiva, apresentando a experiência de um professor com baixa visão em um percurso formativo. Fundamentado na fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, o estudo investiga a percepção e a relação entre o sujeito e o mundo, desafiando a normatividade do olhar e as concepções capacitistas que permeiam o ambiente escolar. Por meio do relato de experiência do professor, o trabalho propõe uma reflexão sobre as tensões entre o visível e o invisível no cotidiano educacional, destacando a potência criativa de pessoas com deficiência visual no campo da fotografia. O percurso formativo, intitulado "A Fotografia como Recurso Educacional", é oferecido pela Escola de Formação dos Profissionais da Educação do Distrito Federal, visando capacitar docentes no uso da fotografia como ferramenta pedagógica e recurso educacional. A pesquisa discute como essa formação pode desconstruir o capacitismo, valorizando diferentes modos de perceber, produzir conhecimento e se expressar.

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Publicado

2025-09-12