Síndrome de Down: Práticas de numeramento em sala de aula

Autores

  • Ana Paiva Macêdo SEEDF

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Síndrome de Down, Práticas de Numeramento

Resumo

Professores sofrem ao lidar com as necessidades especiais de aprendizagem de estudantes com síndrome de Down, especialmente na alfabetização. A partir desta recorrente inquietação, a pesquisa teve por objetivo geral analisar a efetiva inclusão de um desses estudantes, organizando uma rotina e intervenções pedagógicas que assegurassem a observação da socialização, o acolhimento das propostas de aprendizagem e o desenvolvimento das estruturas lógicas matemáticas necessárias às práticas de numeramento, fundamentais à autonomia do sujeito atuante na sociedade.  A metodologia utilizada foi um estudo de caso baseado na pesquisa de Fávero e Oliveira (2004), numa perspectiva histórico-cultural de abordagem qualitativa, analisando a construção dos conceitos matemáticos e o resultado das intervenções pedagógicas em sala de aula. A fundamentação teórica amparou-se nos estudos de autores como: Fonseca, Martinez & Tacca (2016); Vianna, Greca e Silva (2014); Lima (2016); Rey (2005); Santana (2013); Rossato & Martinez (2011).  Como resultado, foi possível perceber avanços na construção do próprio conhecimento mediante o planejamento interventivo de desafios e regularização de conceitos e associações importantes para a vida social do estudante. A pesquisa apontou ainda duas necessidades latentes: a desmistificação das dificuldades na aprendizagem matemática e a formação docente centrada no domínio técnico e na ação política de enfrentamento das práticas de exclusão, pois dominar as nuanças do processo de aprendizagem é função intrínseca aos especialistas que atuam nas escolas a fim de que todos os sujeitos possam ter garantidos seus direitos de aprendizagem e desenvolver suas habilidades sociais, transpondo marcos (históricos e culturais).

 

 

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Publicado

2019-11-19