Leituras insubmissas: Des(retratos) e pluralização epistêmica a partir do reconhecimento da leitura no cotidiano da escola

Autores

  • Cristiane de Assis Portela SEEDF/ UnB/ CEUB
  • Ana Claudia Souza Dias SEEDF

Palavras-chave:

professor mediador de leitura, leitores e não-leitores, cotidiano escolar, pluralização epistêmica, leituras insubmissas

Resumo

A partir da proposição de uma categoria analítica, a de leituras insubmissas, o texto busca problematizar metodologias de formação de leitores, argumentando que o reconhecimento da leitura que associa escrita e oralidade é parte importante do processo de ensino-aprendizagem na escola. Para fins de análise, tomamos como mote a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (divulgada no ano de 2016) e relatos da experiência vivenciada por uma das autoras em sua prática docente em escola pública do Distrito Federal.  Confrontando concepções epistemológicas, estabelecemos interlocução com alguns teóricos críticos como Daniel Pennac, Murizzio Gnerre, bell hooks e Glória Anzáldua. Argumentamos em defesa da necessidade inquestionável da leitura em que se resguarde, tanto entre professores quanto para estudantes, o direito à insubmissão, como parte dos direitos dos leitores.

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Publicado

2018-08-21