É preciso transver o mundo: imaginação e faz de conta a partir das contribuições da perspectiva histórico-cultural

Autores

  • Fabrício Santos Dias de Abreu Secretaria de Educação do Distrito Federal - Universidade de Brasília
  • Marina Teixeira Mendes de Souza Costa Secretaria de Educação do Distrito Federal - Universidade de Brasília
  • Daniele Nunes Henrique Silva Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Imaginação, Faz de conta, Brincadeira, Perspectiva Histórico-Cultural, Infância

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar a imaginação e a brincadeira de faz de conta enquanto propulsoras de processos de desenvolvimento da criança. A partir da Perspectiva Histórico-Cultural, com foco nos trabalhos de Vigotski, Leontiev e Mukhina, buscamos sinalizar que a emergência dos processos imaginativos está vinculada às condições sociais específicas, pois o que se imagina e como se imagina, está determinado pelas condições de produção da expressão criadora infantil e por seu contexto cultural. Defendemos que a brincadeira é a principal atividade da criança e que ela engendra mudanças significativas no psiquismo e revelam formas de desenvolvimento do simbolismo. Por meio de um olhar sensível para as formas como as crianças brincam pode-se entender como interpretam, sentem, vivenciam, interagem e (re)produzem a cultura e o próprio conhecimento.

Biografia do Autor

Fabrício Santos Dias de Abreu, Secretaria de Educação do Distrito Federal - Universidade de Brasília

Professor do Ensino Especial da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Pedagogo (UnB), mestre e doutorando em Desenvolvimento Humano e Saúde (Instituto de Psicologia UnB).

Marina Teixeira Mendes de Souza Costa, Secretaria de Educação do Distrito Federal - Universidade de Brasília

Professora de Educação Infantil e Séries Iniciais da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Pedagoga (UnB), mestre e doutoranda em Desenvolvimento Humano e Saúde (Instituto de Psicologia UnB).

Daniele Nunes Henrique Silva, Universidade de Brasília

Professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Pedagoga, mestre em Psicologia da Educação e doutora em Educação pela Universidade de Campinas

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Publicado

2018-04-18