Políticas de Avaliação da Educação Básica: Um olhar para a subjetividade

Autores

  • Roberta Maria dos Santos Sousa Secretaria de Educação DF

Palavras-chave:

Políticas de avaliação, Educação Básica, Avaliação Formativa, Subjetividade, Aprendizagem

Resumo

O objetivo é analisar o olhar do Estado na configuração das políticas para as diretrizes do IDEB (índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Os resultados apontam que a educação como direito passa a ser vista como mercadoria, sendo administrada pela lógica produtivista e sob pressupostos de padrões diferenciados de qualidade de ensino. Constata-se que as diretrizes políticas da avaliação da educação básica, formuladas pelo Estado, não se enquadram à realidade, devido ao papel de Estado mínimo na área educacional, transpassou-se esse dever para a escola, restando ao Estado a função de regular os requisitos propostos pelo mercado. A discussão contempla também o olhar dessas políticas de avaliação e seus reflexos no contexto escolar, sabemos das contribuições relevantes no replanejamento do trabalho pedagógico da escola, mas a indagação é que com os resultados do ideb foi sendo desvelada uma realidade que esse programa não percebe, não percebe as peculiaridades de cada escola, sua cultura, o sujeito como ser e suas condições de aprendizagem. Nessa perspectiva destacamos o olhar sensível que a escola deve atribuir ao analisar esses resultados do ideb e a postura social, planetária e auto-sustentável do educador e de todos envolvido nesse contexto para redimensionar o trabalho pedagógico e atingir de fato a aprendizagem significativa, assim caminhamos para seguir ao destino da avaliação formativa, que avalia para incluir, incluir para aprender e aprender para desenvolver-se.

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Publicado

2017-11-28