A fotografia como linguagem inclusiva: a experiência de um professor com baixa visão no percurso formativo
Palavras-chave:
Fotografia, Educação Inclusiva, Capacitismo., Baixa visão., Formação continuada., Percepeção.Resumo
Este relato de experiência explora a fotografia como uma linguagem inclusiva, apresentando a experiência de um professor com baixa visão em um percurso formativo. Fundamentado na fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, o estudo investiga a percepção e a relação entre o sujeito e o mundo, desafiando a normatividade do olhar e as concepções capacitistas que permeiam o ambiente escolar. Por meio do relato de experiência do professor, o trabalho propõe uma reflexão sobre as tensões entre o visível e o invisível no cotidiano educacional, destacando a potência criativa de pessoas com deficiência visual no campo da fotografia. O percurso formativo, intitulado "A Fotografia como Recurso Educacional", é oferecido pela Escola de Formação dos Profissionais da Educação do Distrito Federal, visando capacitar docentes no uso da fotografia como ferramenta pedagógica e recurso educacional. A pesquisa discute como essa formação pode desconstruir o capacitismo, valorizando diferentes modos de perceber, produzir conhecimento e se expressar.






