O LÍBER: Laboratório de metodologias educacionais interdisciplinares como possibilidade à distorção idade-série

Autores

  • Marli Dias Ribeiro Professora da Secretaria de Estado de Educação, Doutora e Mestra em Educação pela Universidade Católica de Brasília.
  • Lucicleide Araújo de Sousa Alves  Pós-doutorado em Educação , Doutora em Psicologia (2017) e Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília.
  • Luiz Síveres Doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília.Pós-doutorado em Educação e Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

Distorção idade-série, Projeto, Formação docente, Política Pública, Metodologias

Resumo

O artigo versa sobre a distorção idade-série na educação básica, considerada um desafio recorrente que afeta milhares de estudantes em situação de incompatibilidade idade-ano. Apresenta um recorte da experiência desenvolvida em uma instituição pública por meio do projeto Líber - Laboratório Interdisciplinar de Metodologias Educacionais, que promoveu, de forma interdisciplinar, a formação de professores e rodas de diálogo com o propósito de contribuir para a ressignificação  dos sujeitos e processos envolvidos na educação, por meio da inspiração de ideias inovadoras e do fluxo de experiências criativas, buscando exercitar processos metodológicos de ensino e aprendizagem capazes de minimizar a distorção idade-série na educação básica. A metodologia do trabalho pautou-se em uma abordagem qualitativa, com pesquisa-ação e análise de conteúdo para o tratamento dos dados. O estudo evidenciou que, em relação à formação docente, há a possibilidade de aprimorar e implementar espaços de formação continuada para toda a rede de ensino, principalmente nos espaços institucionais da coordenação pedagógica. Em relação às sugestões das rodas de diálogo, estas consolidaram eixos com contribuições de formação docente, projetos pedagógicos, infraestrutura, atendimento e gestão escolar, revelando que as realidades e experiências das comunidades escolares deveriam ser inseridas nas propostas de políticas públicas, as quais, majoritariamente, ainda são implementadas de forma vertical nas redes de ensino.  

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Publicado

2025-09-12